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Matias Viola Fischer

A aparição do portenho em meio ao grupo social da banda há pouco mais de 4 anos levaria o Toró Instrumental, em 2015, a repensar

o retorno das atividades do time.

Nascido em 1976, o trompista cumpre com o papel antes desempenhado por Daniel Carrera, trombonista da formação inicial encarregado pela execução das melodias, responsável por tomar a linha de frente do projeto.

Antes de interessar-se pela trompa, instrumento de sonoridade pouquíssimo explorada nas vertentes de cunho popular e regional,

o artista deu início ao aprendizado musical em 1995 no SADEM (Sindicato Argentino de Músicos) buscando o domínio do violão

e da guitarra popular. Se todo argentino reza nas cartilhas de compositores como Astor Piazzolla, as cordas não o levariam para caminhos diferentes. Acompanhou diversos cantores de tango, mas improvisou com sua guitarra outros tantos projetos voltados ao jazz.

Dentre populismos e eruditismos, Matias insistiu nas tradições praticadas pelos conservatórios quando ingressou, em 1998,

no Conservatório Municipal Manuel de Falla, onde dedicou-se ao estudo da composição. O ambiente despertaria suas atenções para

a trompa e o músico a sopraria, mais tarde, na Orquestra Juvenil Libertado San Martim, fundada e regida pelo maestro Maria Benzecry, e ainda, na Orquestra juvenil do Congreso De La Nación.

Ao chegar no Brasil em 2004, o contato com nossa música o aproximaria dos ritmos de textura regional, folclórica e popular, afastando-o dos antigos conservadorismos. Sua paixão pelo coco, maracatu, frevo, carimbó e ritmos congo-angolanos (samba de roda, barra vento, congo de oro, ijexá) o motivaram a experimentar então os instrumentos de percussão. Como percussionista participou do grupo Babado

de Chita, oportunidade que lhe rendeu shows em todo o estado

de São Paulo. 

Vanguardista, compõe hoje com sua trompa o time do Circuito de Improvisação Livre, polêmico segmento ainda pouco difundido no país, protagonizado principalmente por artistas do ABC paulista.

 

Falar de Matias em um único termo é falar em “entusiasmo”! Matias, é, sem dúvida, um grande entusiasta da vida!

As maiores referências sonoras de sua vida?

James Chance, Miles Davis, Arturo Sandoval, Hermeto Pascoal, Chico Science, Cartola, Ismael Rivera, Cortijo e su Combo, Peter Brotzmann, Ornette Coleman, Banda Black Rio e Tim Maia.

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