07/07/2007 – Data da primeira apresentação do grupo no Inferno Club (SP), na Rua Augusta, marcaria o surgimento de mais uma banda instrumental e autoral divisora de águas proveniente do ABC paulista, região conhecida pela forte influência cultural das fanfarras marciais, festivais e bandas instrumentais!
Tudo começou em uma “jam session”, quando Caio Duarte (baixo e voz), Daniel Carrera (trombone) e Hélio Pisca (bateria) encontrariam Marcelo Laguna (teclado e voz) e o convidariam para formar o time, que transmutou ao decorrer dos anos. As diferentes trajetórias musicais dos quatro integrantes construiriam um som único e sólido baseado em composições distintas. Desde então os ensaios e criações musicais são marcados pela liberdade e constantes improvisos. Aliando ritmos brasileiros como o baião, o samba e o frevo à sonoridades afro-americanas como
o rock, o jazz e o soul e também eletrônicos, como o drum´n bass, as composições do grupo são marcadas por estruturas rítmicas swingadas
e timbres sintetizados, anunciando a chegada de uma forte chuva instrumental que ressoa a exterioridade individual de cada músico em constante recriação. Ouvir Toró Instrumental é estar dentro de um filme, e isso porque a banda trabalha arranjos que não menosprezam
a inteligência dos ouvintes mais críticos.
Daí em diante festivais, shows e importantes participações, permearam os caminhos da banda. Guifest (Inferno club e Milo Garage), VII Festival de Inverno de Paranapiacaba, Lollapalooza 2018 – BudStation, Festival St. Patrick Day – SP, além das temporadas no Clube Berlin, Sarajevo, Tapas Club, Studio SP (em tributo a Herbie Hancock), Bar B e The Hostel. Shows nas casas e festas como Trackers Tower, Zé Presidente, Disjuntor, Casa Matahari Mariposa, Bar da Japa, Tupinikim Bar, Jazz no Hostel, entre outras. Participações importantes também surgiram como Curumim (bateria), Guizado (trompete / Karina Bur), Daniel Gralha (trompete / Bixiga 70), Luiz Galvão (guitarra / Nomade Orquestra) e abertura de shows do Bocato (trombone), Tomate (guitarra) e Izzy Gordon (cantora).
Na formação atual, ficaram Marcelo Laguna e Caio Duarte. A chegada do argentino Matias Viola Fisher (trompa), Pedro Cavalcante (bateria)
e Rodrigo Stevanin (trombone) trouxeram suavidade melódica e forte e variada rítmica às composições, reunião que selou a tão esperada gravação do primeiro trabalho em estúdio após 10 anos, com a participação do português Tiago Marques (oboé), Bebê do Goes e Rafael Bira (percussão) e de Luiz Galvão (guitarra).
O show da Toró Instrumental é um misto de músicas desse disco e novas composições, que anunciam o segundo disco, previsto para ser lançado entre 2018/2019!