Marcelo Laguna
Se faltou família para incentivá-lo às artes, não faltou sensibilidade para Marcelo Laguna certamente tornar-se um dos pianistas mais admirados do ABC e capital. E isso porque o compositor e autodidata é a personificação do próprio teclado e cada uma de suas composições coloca à prova seu maior predicado: fazer a plateia sonhar. Porque Marcelo é um artista que sonha!
Nascido em 1980 e formado em Turismo pela Universidade Metodista, tem fama de ser pouco afeito às regras por acreditar que os maiores êxitos musicais são aqueles conquistados pelas vias do experimentalismo.
Experimentalismo e improvisação foram, na verdade, a marca de sua carreira desde 1999, quando o arranjador encontrou o citarista Luciano Sallun e juntos deram vida ao Paiakan, projeto que mesclou o rock, o punk e o jazz somando, com ineditismo, as páginas musicais do ABC paulista.
Em 2001, o tecladista esteve à frente do Batkumba, projeto cujo resgate da música folclórica, africana e asiática carimbaria novamente o circuito independente pelo caráter ainda não impresso a qualquer proposta artística da região.
Entre idas e vindas para a Bahia, onde dedicou-se à profissão
de turismólogo em resorts cobiçados, bandas consolidadas do circuito independente continuariam requisitando o artista. Em 2006, novamente a convite de Luciano Sallun, agora com o Liquidus Ambiento, teve seu teclado gravado em faixas do primeiro Cd do grupo.
Em 2010, participou da gravação de faixa exclusiva para os andreenses do Projeto Nave, hoje, banda de apoio do programa Manos e Minas (Tv Cultura).
Falar de Marcelo Laguna em um único termo, é falar em “transgressor”!
Marcelo não conseguiria não transgredir, nem se quisesse. Marcelo é livre!
As maiores referências sonoras de sua vida?
Milton Nascimento, Herbie Hancock, Elis Regina, Edu Lobo, João Bosco, Chico Buarque, Naná Vasconcelos, Ravi Shankar, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, The Doors, Stereolab e Jorge Ben.